O adeus a James Earl Jones

O adeus a James Earl Jones


Enquanto sua voz passava a habitar o zeitgeist, Jones se fazia notar em uma série de filmes que mostraram sua imensa versatilidade. Ele foi o vilão Thulsa Doom, talvez a única pessoa do planeta capaz de chamar Arnold Schwarzenegger de “garoto” em “Conan, o Bárbaro”.

Comandou a nação africana de Zamuda na comédia “Um Príncipe em Nova York”, com Eddie Murphy. Acreditou em Kevin Costner em seu “Campo dos Sonhos”. E trabalhou com Jack Ryan versão Alec Baldwin (“A Caçada ao Outubro Vermelho”) e Harrison Ford (“Jogos Patrióticos” e “Perigo Real e Imediato”).

O CÍRCULO DA VIDA

Curiosamente, uma nova geração o descobriu mais uma vez por meio da sua voz, já que James Earl Jones assumiu o papel de Mufasa no clássico moderno “O Rei Leão” em 1994. Mais uma vez, a voz poderosa definiu um personagem, com o registro ameaçador de Vader abrindo espaço para gentileza e nobreza. Ele repetiu o papel na versão digital feita por Jon Favreau em 2019. Nesse período o ator não aliviou no trabalho, focando em papéis na TV e nunca deixando o teatro em segundo lugar.

Darth Vader, contudo, terminou como um legado que ele abraçou de bom grado. Depois de retornar a dublar o personagem na série animada “Star Wars: Rebels” e no filme “Rogue One”, Jones se despediu do vilão com três palavras em “A Ascensão Skywalker”. Na série “Obi-Wan Kenobi”, sua voz como Vader foi alcançada pela tecnologia, sintetizada digitalmente com a utilização de todas as suas gravações para a saga.

James Earl Jones se despediu desse plano para se tornar um com a Força aos 93 anos. Antes, porém, ele garantiu seu lugar na eternidade. Ao final de 2022, ao cravar sua aposentadoria como Darth Vader, o ator cedeu contratualmente os direitos perenes de sua voz para o personagem, garantindo seu legado para o infinito. Como disse certa vez o Lorde Sith, “Impressionante” Muito impressionante.”

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